A Inserção da curriculairazção da extensão no curso de odontologia de odontologia da UFPel: Uma política de mudança curricular.
- RESCHKE, Maria Janine Dalpiaz ( FACCAT)
- NÖRNBERG, Lui ( UFPel)
- LOPES, Débora Cristina Nichele (UFPel)
Esta comunicação se vincula ao projeto MERCOSUR/NEIES - Núcleo de Investigação da Educação Superior - com sede em Buenos Aires e envolve as Universidades de Buenos Aires, Tres de Febrero, e Bahia Blanca na Argentina; no Uruguai a Universidade de la República e, no Brasil, as Universidade Federais de Pelotas, Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre e Federal de Minas Gerais. Tem como objetivo produzir conhecimentos sobre as políticas de mudanças curriculares que impulsionam a prática profissional como eixo estruturante das carreiras, e componham a construção do perfil de seus estudantes e egressos. Nessa direção analisa as políticas, os currículos e as práticas profissionais no campo da saúde, identificando estratégias de intervenção e acompanhamento. No caso do Brasil, para esse recorte focamos no curso de Odontologia da UFPel e aprofundamos a compreensão da inserção da curricularização da extensão, como uma política de mudança curricular, para compreender se e como essa política tem provocado alterações na formação profissional. São referentes teóricos autores como: Bourdieu (1983), Lucarelli e Finkelstein (2024), Freire (1997) e Tommasino e Stevenazzi (2016). O estudo tem caráter qualitativo, envolvendo análise documental e entrevistas semiestruturadas, e a perspectiva de aplicar questionário aos estudantes. No texto em questão analisamos a resolução da curricularização da extensão, o Projeto Pedagógico do Curso (PPC) de Odontologia e as Diretrizes Curriculares Nacionais para esse curso, como base da parte empírica da pesquisa. O Projeto MERCOSUR, propiciará um estudo significativamente importante para as universidades envolvidas, uma vez que os dados coletados oportunizarão o compartilhamento das práticas de formação em cursos da saúde evidenciando as aproximações e derivações de cada experiência em cada país. Em relação ao Brasil, o fato de ter como foco três universidades públicas Federais, resultará numa profícua oportunidade de comparar condições de produção de formação de estudantes da área da saúde, ampliando o compartilhamento de experiências.